sábado, 11 de abril de 2009

Os judeos também explicam a existencia do purgatório ,isto desta forma , junto do paraíso e o inferno :



Meus amigos o judaísmo também explica o purgatório , mostrando que não é apenas doutrinas católicas como é dito pelos protestantes apenas com o intuito de mal dizer nossa Igreja . Os termos e palavras estranhas ao prolongar do texto são expressões e temas do judaísmo .




Texto judaico explicando sobre o céu , inferno e purgatório segundo o judaísmo , leia e aproveite , leia novamente os trechos realçados pois neles entenderam mais :



O ser humano é a única criatura da obra Divina dotada de livre arbítrio. Deus lhe deu a possibilidade de optar entre praticar o bem e o mal. Porém, Deus condicionou sua escolha com a devida conseqüência, como consta na Torá: "Vê que hoje pus diante de ti a vida e o bem, e a morte e o mal..." Ou seja, ao fazer o bem recebemos a vida; ao praticarmos o mal ocorre o contrário.
Nossos sábios explicam que "vida e morte" citadas no versículo não têm apenas o significado literal. Vida significa a recompensa, e morte, o castigo. Qual é a recompensa pelo cumprimento das mitsvot, simbolizada pela vida? No Talmud, nossos sábios afirmam que não existe recompensa suficiente para uma mitsvá neste mundo material, somente no Mundo Vindouro. Mas várias vezes encontramos na Torá referências a recompensas físicas pelo cumprimento de certas mitsvot; há várias interpretações para estas recompensas.

Maimônides, em suas leis sobre teshuvá, retorno, explica que a principal recompensa para as mitsvot é o Paraíso, para onde se dirigem as almas após a morte. Esta é chamada a verdadeira e eterna vida, aludindo ao versículo acima e é a explicação do dito talmúdico que afirma que "os justos, mesmo após a morte, são chamados de vivos".
Com relação à recompensa material, Maimônides explica que esta não é a recompensa definitiva; é apenas um meio para ajudar no cumprimento das mitsvot, como consta na Ética dos Pais: "Todo aquele que cumpre Torá em pobreza, finalmente a cumprirá em riqueza." Isto quer dizer que, ao homem que se dedica ao estudo de Torá e cumprimento das mitsvot, Deus dará condições materiais para que possa cumprir Torá com mais tranqüilidade. Ou seja, as recompensas materiais são apenas uma ajuda para trilhar o caminho do bem.
Já Nachmânides explica, e assim também é a visão da Chassidut, que a recompensa do Paraíso ainda não é o objetivo final. A recompensa definitiva será a Ressurreição dos Mortos, que ocorrerá após a Era Messiânica. O Paraíso, chamado Gan Êden, é onde ficam as almas que esperam o momento da Ressurreição.
O Guehinom, traduzido como Inferno ou Purgatório, é um dos estágios de purificação e expiação para as almas que, ao se despedirem deste mundo, não estão aptas a entrar no Paraíso. O judaísmo, à luz da Chassidut, não considera o castigo como um objetivo por si. É apenas um meio para purificar a alma, preparando-a para um nível superior, a exemplo de um micvê, banho ritual, que purifica um impuro, dando-lhe um estado mais elevado.

Porém, tudo isto não pode ser chamado de verdadeira recompensa para as mitsvot, preceitos. O Talmud afirma: "A recompensa da mitsvá é a [própria] mitsvá." Ou seja, nada pode recompensar a mitsvá mais do que seu próprio cumprimento.
A Chassidut explica que a palavra mitsvá vem do radical "tsavtá", que significa união. Isto quer dizer que a maior recompensa da mitsvá é a união com Deus proveniente dela. Este é o verdadeiro contexto de "vida", como aparece em outro versículo da Torá: "E vós que aderis a Hashem, vosso Deus, estais todos vivos hoje." Neste contexto, aquele que transgride as leis da Torá, se afasta de Deus e até fazer teshuvá (arrepender-se do passado), está temporariamente ligado com o contrário da vida.
Entre os chassidim, narra-se que, de vez em quando, em suas ascensões espirituais, o Alter Rebe (Primeiro Rebe de Chabad), costumava exclamar: "Deus, não quero Teu Paraíso, nem Teu Mundo Vindouro. Quero apenas a Ti."

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